Varinhas Olivaras

Andava com passos firme mas curtos, por entre as ruela do tal Beco Diagonal, um lugar muito diferente, inusitado e diversificado, quando o quesito é esquisitice, andando pela rua de paralelepípedos já desgastados, aonde eu avisto uma loja um tanto quanto peculiar e de aparência antiga mas muito chamativa, adentro por entre sua porta estreita que continha em cima de si um sino que ao entrarmos soava um som fino mas alto.
Ando pela direção ao balcão aonde um senhor já bem velho me recebia com um sorriso e dizendo:
-Já aguardava sua chegada senhor Rodrigues.-diz o velho-.
-Olá! Vim escolher uma varinha-digo parecendo um bobo já que estava em uma loja de varinhas-.
-Oh sim, um momento.
Pelo visto ele mostrava saber de cada pessoa que iria ou passou por la, então ele se dirigiu até umas prateleiras pegando algumas caixinhas, certamente com varinhas, então pediu para que eu testasse, a pego e com um simples balançar de minha mão com a varinha, acabo puxando sua gravata que acidentalmente quase enforca o pobre homem, que por instinto afrouxa sua gravata e eu coloco sobre o balcão a varinha, então ele pega outra varinha e me da eu a pego e automaticamente uma áurea boa paira sobre mim como se a minha varinha fosse um membro de meu corpo e ele percebe que esta é a minha varinha.
-A vejo que está é a perfeita-Diz o velho-.
-Parece que sim!-Digo pegando minha varinha e dando o que lhe devia- Bom até outro dia, senhor Olivaras certo? Tchau
-Adeus rapaz...